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Uso da pena de morte em todo o mundo atinge o maior nível em 9 anos, afirma relatório

Berlim:

O uso da pena de morte atingiu o nível mais alto em todo o mundo desde 2015, afirmou na quarta-feira o grupo de direitos humanos Amnistia Internacional, com sede em Londres.

Cerca de 1.153 pessoas foram executadas em 2023 em 16 países, afirmou a Amnistia num comunicado de imprensa. O número aumentou 31% em relação aos 883 do ano anterior.

A maioria das execuções – quase três quartos do total global – foi realizada no Irão. Pelo menos 853 pessoas foram executadas no país do Médio Oriente em 2023, um aumento de 48 por cento em relação ao ano anterior.

Em segundo lugar ficou a Arábia Saudita, com 172 execuções, representando 15 por cento do total global.

A Somália e os EUA também registaram um aumento nas penas de morte no ano passado, com 38 e 24 anos, respetivamente.

O número de países que aplicam a pena de morte caiu para um mínimo histórico em 2023, depois de países como a Bielorrússia, o Japão, Mianmar e o Sudão do Sul não terem registado execuções.

No entanto, o número de novas sentenças de morte proferidas em todo o mundo em 2023 aumentou 20 por cento, para 2.428.

Cerca de 144 países aboliram a pena de morte por lei ou na prática.

Julia Duchrow, secretária-geral da Amnistia Internacional na Alemanha, saudou a diminuição do número de países que utilizam a pena de morte, mas disse estar preocupada com o aumento do total de execuções.

Ela destacou o grande desrespeito demonstrado pelas autoridades iranianas pela vida humana e criticou o uso de sentenças de morte para crimes como publicações críticas nas redes sociais na Arábia Saudita.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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