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6 asteroides em rota de colisão com a Terra, o primeiro pode atingir em outubro

Só porque colisões de asteroides são improváveis, não significa que sejam impossíveis.

Na quarta-feira, cientistas do mundo todo ficaram surpresos com a entrada inesperada de um asteroide não detectado anteriormente na atmosfera da Terra. O pequeno asteroide, designado 2024 RW1 e medindo apenas um metro (3 pés) de largura, foi identificado apenas oito horas antes de cruzar o céu acima das Filipinas. Felizmente, o asteroide era muito pequeno para causar qualquer dano. No entanto, esse evento inesperado serve como um lembrete claro dos perigos potenciais à espreita em nosso sistema solar, destacando a necessidade de monitoramento e esforços para melhor se preparar para futuros encontros com asteroides.

Especialistas alertam que vários asteroides correm o risco de colidir com a Terra, Ciência Viva relatado.

1. Determinar

O asteroide Bennu, descoberto em 1999, atualmente representa o maior risco de impacto em nosso planeta. Medindo 1.574 pés de diâmetro e pesando 67 milhões de toneladas, é mais largo que o Empire State Building e 200 vezes mais pesado. As observações da NASA indicam uma chance de 1 em 2.700 de impacto em 24 de setembro de 2182. Se Bennu colidir com a Terra, ele liberaria energia equivalente a 1,4 bilhão de toneladas de TNT, superando a energia combinada de todas as armas nucleares já detonadas.

2. 2023 DW – O asteroide do Dia dos Namorados

Prevê-se que o asteroide 2023 DW tenha uma chance significativa de colidir com a Terra em 14 de fevereiro de 2046. Com um diâmetro de 166 pés (50 m), é comparável em tamanho ao asteroide que causou o evento destrutivo de Chelyabinsk em 2013. Viajando a 21,78 km/s em relação ao sol, um impacto potencial poderia arrasar uma cidade inteira. Inicialmente, as agências espaciais estimaram uma chance preocupante de 1 em 607 de colisão. No entanto, observações recentes reduziram significativamente o risco.

3. 1950 DC

O asteroide 1950 DA mede enormes 4.265 pés (1,3 km) de diâmetro e pesa 71 milhões de toneladas. Seu tamanho enorme e impacto potencial o tornam a ameaça mais significativa à Terra, com uma colisão liberando energia equivalente à detonação de 75 bilhões de toneladas de TNT, capaz de desencadear uma catástrofe global na escala do evento de extinção dos dinossauros. Atualmente, o asteroide tem uma chance de 1 em 34.500 de impactar a Terra em 16 de março de 2880. Em 2032, ele passará com segurança a 6.959.357 milhas (112.000.000 km). Em preparação para potenciais ameaças futuras, a NASA e a ESA já estão testando métodos de deflexão de asteroides, incluindo colisões de satélites de alta velocidade, para empurrar asteroides perigosos para fora do curso.

4. 2023 TL4

O asteroide 2023 TL4, descoberto no ano passado, foi identificado como uma ameaça potencial de fim da civilização devido ao seu tamanho e peso enormes. Medindo 1.083 pés (0,33 km) de diâmetro e pesando 43 milhões de toneladas, esta rocha espacial pode desencadear uma explosão 150 vezes mais poderosa do que a Tsar Bomba. Felizmente, os cientistas estimaram um risco de colisão relativamente baixo de 1 em 181.000 em 10 de outubro de 2119, dando tempo suficiente para as agências espaciais agirem.

5. 2007FT3

O asteroide 2007 FT3 é classificado como um “asteroide perdido” desde que foi observado pela última vez em 2007. Apesar da incerteza, a NASA estima uma baixa probabilidade de impacto, com uma chance de 1 em 10 milhões (0,0000096%) de atingir a Terra em 3 de março de 2030, e uma chance ligeiramente menor de 1 em 11,5 milhões (0,0000087%) em 5 de outubro de 2024. Se um impacto ocorresse em qualquer um dos anos, a liberação de energia do asteroide seria equivalente a 2,6 bilhões de toneladas de TNT, potencialmente causando devastação regional, mas improvável de desencadear uma catástrofe global.

6. 1979 XB

O asteroide 1979 XB, não visto por aproximadamente 40 anos, é outro “asteroide perdido”. Apesar da incerteza, cientistas estimaram uma chance de 1 em 1,8 milhões (0,000055%) de impacto em 14 de dezembro de 2113, com base em observações de sua descoberta inicial em 11 de dezembro de 1979. Se o 1979 XB colidisse com a Terra, o impacto liberaria uma quantidade enorme de energia, equivalente à detonação de 30 bilhões de toneladas de TNT.

Asteroides colidindo com a Terra

Colisões de asteroides com a Terra são surpreendentemente comuns, com a NASA estimando que 48,5 toneladas de material meteórico entram em nossa atmosfera diariamente. A maioria queima, produzindo estrelas cadentes. No entanto, objetos maiores que perfuram a atmosfera e impactam a Terra são raros. Só porque colisões de asteroides são improváveis, não significa que sejam impossíveis.

Para mitigar esse risco, a NASA e a Agência Espacial Europeia operam programas para identificar, categorizar e rastrear Objetos Próximos à Terra (NEOs). Essas iniciativas ajudam a monitorar ameaças potenciais, garantindo que estejamos mais bem preparados para um impacto de asteroide.



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