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Incêndio assola depósito de petróleo em Rostov, na Rússia, após ataque de drones da Ucrânia

A greve em um depósito no distrito de Kamensky ocorre em meio a um incêndio em andamento em uma unidade de armazenamento de petróleo na cidade de Proletarsk.

Um ataque de drone ucraniano incendiou um depósito de petróleo na região de Rostov, no sul da Rússia, disseram as autoridades.

Na quarta-feira, o governador regional Vasily Golubev confirmou a greve noturna, dizendo no aplicativo de mensagens Telegram que os bombeiros estavam apagando o incêndio no depósito no distrito de Kamensky, em Rostov, sem relatos de vítimas.

O Ministério da Defesa da Rússia disse anteriormente que unidades de defesa aérea destruíram quatro drones na região durante a noite, sem mencionar o ataque ao depósito de petróleo.

Três tanques estavam queimando no depósito de petróleo depois que dois drones caíram na área, de acordo com o canal Baza Telegram, próximo aos serviços de segurança russos.

O ataque da Ucrânia marcou seu mais recente ataque às instalações de petróleo e gás russas em retaliação aos ataques à sua infraestrutura energética.

Um grande incêndio está ocorrendo em uma instalação de armazenamento de petróleo na cidade de Proletarsk, em Rostov, desde 18 de agosto, após um ataque anterior de drones ucranianos a cerca de 200 km (125 milhas) da fronteira com a Ucrânia.

No início do mês, outro depósito de combustível no distrito de Kamensky foi atingido.

Na época, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy elogiou suas forças por atacar instalações petrolíferas na Rússia, dizendo que os ataques ajudariam a dar um “fim justo” ao conflito.

O ministério russo também disse que oito drones de ataque foram destruídos na região de Voronezh, que faz fronteira com a Ucrânia, mas não deu detalhes.

Alexander Gusev, governador de Voronezh, disse que destroços de um drone lançado pela Ucrânia sobre a região provocaram um incêndio “perto de objetos explosivos”, mas que não houve detonação.

Segurança nuclear

Enquanto isso, a Rússia disse na quarta-feira que queria que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) adotasse uma posição “mais objetiva e clara” sobre a segurança nuclear.

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse que o órgão de fiscalização nuclear das Nações Unidas deve agir “em favor dos fatos”, informou a agência de notícias estatal RIA, “garantindo a segurança e evitando o desenvolvimento de um cenário ao longo de um caminho catastrófico para o qual o regime de Kiev está empurrando todos”.

O chefe da AIEA, Rafael Grossi, visitou a Usina Nuclear de Kursk na terça-feira, nos arredores da cidade de Kurchatov, na região de Kursk, onde as forças ucranianas cruzaram a fronteira há três semanas.

A Ucrânia não respondeu às acusações russas de que atacou a usina. Questionado por um repórter para condenar os danos causados ​​por drones como uma “provocação nuclear” pela Ucrânia, Grossi disse que “apontar dedos” era algo que ele deveria levar “extremamente a sério”.

Grossi concluiu que a instalação — o mesmo modelo da usina de Chornobyl, na Ucrânia, que testemunhou o pior desastre nuclear civil do mundo em 1986 — era vulnerável a um acidente grave porque não tinha uma cúpula de proteção que pudesse protegê-la de mísseis, drones e artilharia.

A Guarda Nacional da Rússia afirmou na quarta-feira que suas forças desarmaram munições não detonadas fornecidas pelos Estados Unidos e disparadas pela Ucrânia, que foram abatidas a apenas 5 km (3 milhas) da usina de Kursk.

Não houve nenhum comentário imediato da Ucrânia.

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