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Índia registra primeiro caso suspeito de mpox, paciente do sexo masculino está isolado

O Ministério da Saúde diz que o jovem paciente viajou recentemente de um país que enfrenta o surto do vírus.

O Ministério da Saúde da Índia informou ter registrado um caso suspeito de mpox em um homem que viajou recentemente de um país que sofre com um surto do vírus.

O jovem paciente do sexo masculino foi isolado em um hospital e está em condição estável, disse o ministério em um comunicado no domingo, acrescentando que o país mais populoso do mundo tinha “medidas robustas” em vigor.

“O caso está sendo gerenciado de acordo com os protocolos estabelecidos, e o rastreamento de contatos está em andamento para identificar fontes potenciais e avaliar o impacto dentro do país”, acrescentou o Ministério da Saúde.

O ministério não especificou qual cepa do vírus mpox o paciente pode ter, mas testes estão sendo realizados para confirmar a infecção.

A variedade do clado 1b do mpox gerou preocupação global porque parece se espalhar mais facilmente por meio de contato próximo de rotina.

Um caso da variante foi confirmado na semana passada na Suécia e vinculado a um surto crescente na África. A Índia detectou 30 casos de uma cepa mais antiga, conhecida como clade 2, entre 2022 e março de 2024.

Anteriormente chamado de varíola dos macacos, o vírus foi descoberto em 1958 na Dinamarca, em macacos mantidos para pesquisa. Foi detectado pela primeira vez em humanos em 1970. É causado por um vírus transmitido a humanos por animais infectados, mas também pode ser passado de humano para humano por meio de contato físico próximo.

Geralmente leve, é fatal em casos raros. Causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus no corpo.

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou o nome monkeypox para mpox, dizendo que o nome da doença parecia ser “racista”. No mês passado, o órgão global de saúde declarou o surto uma emergência de saúde pública de interesse internacional após a nova variante ter sido identificada.

Mas a OMS acrescentou que o surto de MPox não é outro COVID-19.

Mais de 17.500 casos de mpox e 629 mortes foram relatados na República Democrática do Congo (RDC) desde o início do ano, de acordo com a OMS. Ambas as cepas – clade 1b e clade 1a – estão presentes no país.

A RDC recebeu seu primeiro lote de vacinas contra a mpox, que as autoridades de saúde esperam que ajude a conter um surto que levou as Nações Unidas a declarar uma emergência global de saúde pública.

O vírus também foi detectado no Paquistão, nas Filipinas e na Tailândia.

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